Wednesday, June 27, 2012

De tolo nem um só pelo

DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana

'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

'Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.

'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

'Surdo' é aquela que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

'Paralítico' é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
'Diabético' é quem não consegue ser doce.

'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

' A amizade é um amor que nunca morre.

Seguranca! nao Mar nao e fazer BANGA













"Creoula"1989 Bolinando entra Cabo Verde e Açores Navegando entre 2 tufões tropicais o Felix e o Maxwell" na latitude de Cabo Branco.
Foto de Director de treino Mariano José Ferreira Gonçalves. (Ex CR6XI).


Actalmente (Ct1XI) que como radio-amador agora operando em emissões via satelites, e que comingo fundou em 1987 a Portugueses Maritime net, continua no objectivo de servir todos aqueles que necessitam comunicacoes .


O seu amor a Angola, ao Mar e a electrónica fazem dele um daqueles que eu me prezo de chamar amigo, desde os anos 70.



Também tem uma historia . De noite se avistaram 2 roquetes de silalizacao muito longe se deu alguns bordos mas nada avistado como o tempo não dava para mais se tomou nota da posição.



2 Meses depois uma "Balsa" chegou as Caraíbas com um casal Francês e uma Criança depois de 2 meses de mar.

Obrigado Mariano por dividires a historia comingo .


CV .

Procedimentos das estações de rádio que pertencem a dezenas de Marine Net usam para servir as comunidades Náuticas, que por vezes desconhecem os seus procedimentos.
Só quem de um modo geral vez uma viagem de circunvagarão ou aqueles que realmente as continuam a fazer sem parar por anos e anos o poderão saber e apreciar.

As estações de rádio amadores só podem comunicar com outras estações de rádios amador.

Excepto em situação de emergências.

Mas há bastantes “Nets operadas por Rádios Amadores, que também operando de bordo dos seus iates e com os seus indicativos de chamada das bandas marítimas operam e prestam o seus serviços gratuitos para os outros velejadores que não são Rádios Amadores.

De qualquer maneira que seja o caso o e mais ou menos igual e bastante avançado pois eles também são Marinheiros.

Nunca esquecer de que trabalhar, com estes operadores amadores são pessoas que conhecem a metrologia e tem muita pratica de mar e de tudo o que se relaciona com a parte técnica de todo o que esta a bordo.

Por outras palavras e mais um tripulante com muita experiência sobre tudo, só que não esta a bordo e tem o poder de estar em terra firma, com acessos a Internet e ao telefone, também fazendo parte das mais modernas e importantes redes de emergência e com poderes de decisão rápidos e eficientes.

Uma “Net” como a de UK ou das duas (Piri-Piri) Net e Durban Marite Net que estão operando da África do Sul. Muitas dos U.S.A as Australianas Alemães, Italianas , nova Zelândia e tantas outras não esquecendo a “Roda dos Navegantes que cobre a passagem do Atlântico Sul em especial depois da Ilha de S. Helena ate ao Brasil ou Caraíbas, e que e muito usada pelos os navegantes de Língua Latina. Não esquecendo a Portugueses Net.

Os meios técnicos são cada vez mais sofisticados, embora todos nos nas nets temos unidades técnicas de comunicação compatíveis uns com os outros .
Tudo aquilo que saia deste contesto será uma coisa muito especial e de um modo geral só em caso muito raros podaram ser aceites.

Há centenas e centenas de iates que todos os dias se fazem presentes nestas nets e os seus efeitos de segurança são só por isso mais seguros pois alem de assistência segura, recebem a sua meteorologia se regista sua posição se informas os outros iates na zona deles e eles ficam também a saber que não estão sós na zona.

Quando navegam em zonas não muito normais ou em rotas completamente consideradas fora de uso, e em tempos que não são alias os mais indicados, eles os operadores das nets utilizado outros programas de posições de barcos em todo o mundo poderão ver em segundos os navios que se encontram mais perto, e o seu ETA em caso de se ter que desviá-los da rota para uma possível ajuda quando a situação for realmente de vida ou morte.

Mastros partidos, e com os motores sem funcionar, doentes a bordo a precisarem de ser transferidos, para barcos por vezes com enfermeiros ou doutores a bordo, ou ate porque devido a sua velocidade os pode aproximar mas perto de serviços de evacuação via helio etc.

E Como estes amadores conseguem isto? De certo que são pessoas com muitos anos de Mar, e conhecimentos técnicos e que com o seu trabalho sem renumeração deram provas de credibilidade as estações de Salvamento pelos muitos anos de serviços prestados. (Muitos destes operadores são também funcionários destes departamentos)

As Nets tem horas e frequências de comunicação de um modo geral cerca de 10 minutos numa frequência perto da faixa dos 40 metros para comunicações a curta distancia e depois dos 10 minutos passam para uma frequência mais alta de um modo geral nos 20 metros para comum situações a mais de 600 n/m.

Estas nets tem operadores não só junto ao Mar mas também muito longe deste,

Alias muitos de nos que atravessaram de Saldanha para Luanda se lembram que muitas vezes era Durban e outras vezes era JHN e algumas vezes A Gentil em Saldanha que nos tiravam a posição nos davam a meteorologia e segundos depois via Londres o Jonh Cash publicava na Net.
Isto em segundos.
Relembrando também que um amador do Namibe entrou em contacto imediato a pedido por mim feito assim como as estacoes da Net da África do Sul de Língua Portuguesas quando foi preciso para a entrada do Mussulo no Sul de Angola

As comunicações se devem de se fazer de manha e outra ao anoitecer, assim se sabe em terra que o dia correu sem acidentes e de manha confirma de que a noite correu bem.

Quem fez a passagem a bordo do “Uanga” se deve de lembrar de que 3 dias e 3 noites as estações de Saldanha Bay e de JHB estiveram sempre em escuta pois o assunto esteve muito serio.

Num caso recente em que eu prestei ajuda para uma passagem de Portugal para as Caraíbas (Em tempo normal) essas comunicações foram feitas na banda Marítima pois eu também tenho o meu indicativo da banda Marítima e engraçado também por vezes via Satélite também o mesmo de via Satélite dei a minha ajuda ao “Mussulo” que atravessou do Mindelo para o Brasil.
Também dei uma pequenina ajuda na passagem do “Adriana”. (Coisas não Normais)

Para os mais novos saberem como estas coisas podem funcional um pouco melhor abaixo vos dou um site que vos tereis que aprender a manobrar e podem ver como eu sempre sabia quem poderia se necessário fosse enviar activando o sistema de Salvação de Silver Mine em Cape Town para poder enviar ajuda rapidamente a estas embarcações de que acima descrevi.

Poderam ver os barcos em diversas partes do mundo com o seu indicativo de CHAMADA. Que só respondem as diversas Estações dos departamentos de Salvamento, em frequências marítimas ou então em chamadas telefónicas ou pelo sistema de comunicação via email . (Antor)

De um modo geral todas as estações de amador já tem o Sistema de email Wind Link a bordo uma delas e a do” Vega Uno”

A Minha esta aqui a trabalhar em cima da mesa e sem duvida que tenho meios de comunicar com o centro de Cape Town que poderá sem receber o EPIRE.
Tomar a minha msg como Valida e usar a sua autoridade para mandar desviar o barco mais próximo.

Para terminar estas pequenas linha sobre um assunto tão importante e vasto.
Infelismente vos tenho a informar de que o naufrágio do barco que navegava para Luanda e seu perdeu em Cabo verde, As comunicacoes de bordo de segurança não trabalhavam.
Silver Mine na África do Sul me informou pela madrugado de que um iate português tinha ligado o beacom do Epire no arquipelado de Cabo Verde
.
Talvez se tivesse SSB a trabalhar isto poderia ter evitado com uma simples conversa no seu contacto da noite com terra, pois ele ao dar o rumo aqui em terra alguém o poderia ter alertado que nesse rumo poderia haver obstáculos.
Enfim poderia ou não isso ninguém sabe,
Bem isto será um tema a agendar no próximo Zafarrancho aqui na Chitaca.

O Link e http://www.marinetraffic.com/ais/pt/default.aspx?centerx=30¢ery=25&zoom=2&level1=140

CV

Saturday, June 16, 2012

Simples. Nada a inventar.


A Alta pressão de Atlântico Sul. Aquela que já prendeu o PatriciaII na sua regata entre Cape Town Rio de Janeiro. Também é a culpada de alguns percalços a recentes velejadores Angolanos.

A Informação da sua posição sem duvida que pode dar um encurtamento entre Cape e Rio entre 400 a 500 NM. Saber da sua posição e andamento em velocidade e direção é fundamental para por ela se meter.

É um assunto de Vitoria ou derrota. É bom se lembrarem de que então quem vem de Oeste e tenta atingir o Sul do Continente Africano não tem muito que se preocupar. O Cabo fica a cerca de 1100 nm do Namibe e não creio que seja boa ideia fazer esta distancia com o vento constante, soprando do Sul e a corrente de Benguela pela proa para quem a quiser atravessar pelo meio ou pela parte Norte dela.

Esta mesma Alta também se encontra entre os barcos que tentam navegar do Sul do Continente Africano em direção ao Rio de Janeiro, para não terem os problemas do Patricia II não a devem de atravessar pelo meio e muito menos pela sua parte Sul. Se tiverem um bom elemento em meteorlogia com informações seguras poderão realmente se as regras de regatas permitirem passar pelo lado Sul da Ilha de S. Helena tentar furar entre os seus raros milibares e encurtar o percurso em direção a costa Brasileira subindo então de latitude até ao Rio de Janeiro.

Por favor ler em baixo a descrição da sua passagem entre Oeste e Este.


 A frota da Volvo Ocean Race a navegar no Atlântico sul rumo ao primeiro porto de escala dessa circum-navegação está a negociar agora a passagem à volta do sistema de alta pressão atmosférica de Santa Helena, que bloqueia o caminho directo à Cidade do Cabo, África do Sul. Com os ventos alíseos de sudeste, a frota navega agora ao largo da costa nordeste do Brasil, a 11º de Latitude Sul e 30º de longitude Oeste. O meteorologista do evento, Gonzalo Infante, prevê que a frota tenha de seguir muito mais a sul para contornar o vasto e complicado sistema de Santa Helena e aproveitar os ventos de oeste. O sistema de Santa Helena é a contrapartida do anticiclone dos Açores e representa um obstáculo na rota no Atlântico Sul, por ser muito mais extenso e gerar alguns corredores de vento à volta da calmaria no seu centro. É nesses corredores de vento que a frota idealmente tentaria se posicionar e é aí que potencialmente se pode estabelecer recordes de velocidade em 24 horas de navegação. Os ventos do Atlântico Sul são muito influenciados pela passagem de frentes frias que podem quebrar em pequenas células do sistema de alta pressão atmosférica de Santa Helena. Além disso, próximo à costa brasileira há uma convergência dos ventos provenientes de dois outros sistemas que, combinados com a Jet Stream, criam a zona de convergência do Atlântico Sul (que está indicada na figura 2 do mapa). Quando essa zona está activa, muitas frentes frias podem se formar na área trazendo tempestades que se movem rapidamente na direcção sudeste, rumo à Cidade do Cabo. Se um barco estiver nesta posição poderá embalar em alta velocidade até a meta. É tudo uma questão de 'timing', como se viu na edição passada quando o veleiro sueco Ericsson registou recordes de velocidade. No entanto, se houver apenas um sistema estacionário a sul, a rota será muito mais penosa, em contravento até o porto sul-africano. Há que considerar a chegada de uma frente fria que esta a mover-se para este (ver figura 3 do mapa) que pode ajudar a frota nessa rota a sul e o barco que conseguir alcançá-la primeiro vai beneficiar-se imenso. Agora, os navegadores só podem seguir para o sul/sudeste e manter vigilância ao comportamento do sistema de Santa Helena, para eventualmente descobrir um atalho directo à Cidade do Cabo. Os veleiros PUMA e Team Telefónica continuam a sua 'match racing' particular no Atlântico Sul, com uma separação de apenas 3 milhas, e a navegarem com velocidades de 15 nós. O CAMPER/ETNZ segue a quase 150 milhas de distância e o Groupama 4 ainda tem um défice de 360 milhas.