Homens de MAR se encontram em Cape Town

O Calcamar na sua passagem entre a Tailândia e Portugal escalou a Cidade do Cabo na África do Sul

O seu Skipper José Inácio que escalou esta cidade em 1997 durante a volta ao mundo por altura da Exp 98,  aonde agora  reencontrou velhos amigos e alguns Irmãos da Costa da irmandade da R.S.A de qual ele apadrinhou  no ano de 1997  em Saldanha Bay  tendo enviado a carta de corso da Irmandade de Portugal para este efeito.

A baia de Santa Helena fica a cerca de 45 km ao Norte de Saldanha Bay e a cerca de 190 km de Cape Town

O nosso mais representativo elemento da comunidade náutica Portuguesa aqui radicada o Cmdt Emilio de Sousa com os seus 94 anos de idade se deslocou de Bretanha Bay ( aonde ele fundou o Museu Vasco da Gama) pouco mais para Oeste de Santa Helena para vir a Cape Town lhe dar um abraço de amizade já muito antiga .

Falar sobre estes dois amigos e o que eles representam para o nosso meio. náutico daria para um livro e não para um curta descrição aqui neste blog.

Pequeno resumo destes 2 Homens de Mar.
Cmdt Emilio de Sousa esteve sempre ligado ao Mar não só pela sua vida profissional mas também pelo esforço como elemento da comunidade lusa que se retrata com as actividades Náuticas nesta parte do Planeta.

Entre muitas coisas ele foi uma figura destaque (Da parte dos nossos representantes na Africa do Sul) no projecto da vinda da Caravela Bartolomeu Dias que está no Museu de Mossel Bay sendo ele o seu Skipper quando na viagem de Portugal para a África do Sul quando se comemoraram os 500 anos da viagem de Bartolomeu Dias que dobrou pela primeira vez o Cabo das Tormentas. ( 11488/1988 ),

Por alguns anos foi ele organizador das regatas do dia de Portugal na Baia da Mesa em Cape Town.

Foi um grande impulsionador do desporto de vela em Mossel Bay e em Cape Town que muito se vez sentir a todo o pais Sul Africano.

Jose Inácio, com muitos milhares de milhas navegadas  ao redor das diversas rotas , e também irmão da Costa da mesa de Portugal e que também tem sido  do grupo ' Das Caravelas'.

Este encontro numa cidade que tanto diz aos milhares  de Portugueses que por aqui vivem sem dúvida que aqui se deveria de assinalar este abraço de amizade sincera de marinheiros.

CV.

MUSSULO III Passagem do Brasil para Africa e regata C2R 2014

Breve resumo da inesquecível passagem do Irmão Jose Guilherme a bordo do seu "Mussulo III" do Brasil a Africa e a sua participacao na Regata C2R 2014.

•Mastro caiu em cima do conves a cerca de 1450 nm da cidade de Cape Town ao Sul da ilha de Tristao da Cunha

Com diesel so para cerca de

 1000 nm e uma  tripulação
rija eles chegaram. 

Um punhado de homens de MAR 

membros da Irmandade da Costa 

de Angola e Africa do Sul alguns 

sem se conhecerem, juntaram-se 

em esforcos.

E ele foi abastecido  já 

no seu limite da sua  autonomia , 

alcançou.
 CT se reparou o barco e a 

tripulacao consegui entrar na 

regata e atingir o 7 lugar na 

classificacao. 

No mar tudo e possível incluindo perder a vida! Pois ELE nao faz prisioneiros  tu 

estas la de tua livre vontade ELE 

nao te convidou.

Esta passagem do Brasil para Africa tem duas 

areas de navegacao.

•A) Subir de latitude desde o Rio de Janeiro ate cerca de 38 Sul e rumando para Este se chama corredor da Morte pelos nossos antigos marinheiros.

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•Neste corredor uma semana antes o iate Brasileiro “Terroso” que fazia a sua passagem para CT foi apanhado numa tempestade ao largo da Argentina, e com avarias serias e o seu Skipper bastante ferido teve que ser evacuado pela Marinha Brasileira, voltou para o seu porto e nao compartecipou na regata Cape 2 Rio de 2014

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•Se nao envias Mayday e so envias um Pam Pam demostras que estas em condicoes de navegar e nao ha lei que OBRIGUE a te ajudarem, nestas circunstancias , so a amizade de MAR podera a vir a funcionar.

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•Declarar Mayday eles te salvam mas o barco fica, e o melhor e afundalo antes que alguem o pegue e depois ficas sem ele ou o compras de volta, em tribunal.

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• Um barco passou por eles e nao parou apesar de saber de situacao. De terra  lhe perguntaram se ele declarava estado de Mayday ele respondeu que iria navegar ate ao fim do combustivel, pois ele acreditou em quem estava em terra a tentar ajudar. O barco continuou a navegar, e nada de lhe dar Diesel.

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•4 a 5 horas mais tarde o barco “Edimburg” por nos contactado  que por sinal o chefe de maquinas e um Portugues de nome Santana lhe forneceu cerca de 900 litros para eles chegarem a Cape Town a tempo de uma operacao contra relogio reparar as avarias voltar a meter o mastro e largar para uma tempestade no principio da regata que muita dor nos deu a nos todos.

Avarias das mais diversas, Leme Aparelhos electronicos etc

•Com muito trabalho eles no meio do frio que por la faz conseguiram endireitar o mastro no conves, acomodalo, amarralo, e nao aceitando as ( recomendacoes do M.R.C.C o que perdiriam muito tempo, e entao ser impossivel estar a horas de reparar e participar na regata) de voltar para Tristao da Cunha, porque nao conseguiam barcos pertos dele que lhe fornecesse diesel, se meteram no meio da alta pressao a onde ha menos vento, e meteram proa para a “Mother City”.

• O pessoal de terra comecou a tentar resolver o problema contra relogio, Portugueses, Sul Africanos , Angolanos, nao paravam. Telefones , Radios, deslocacoes de carro ,Emails, Servicos de Salvacao, apoio de terra  enfim nada ficou parado. (Muitos nunca se sabera quem foram, mas de certos que sao muito chegados a nos e ao Mar).